Cuidados com Fogos de Artifício

Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães. Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol e festas juninas são ocasiões em que os animais mais se perdem de seus donos.

Todos os animais se assustam facilmente nas épocas festivas com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino,

além de provocar ataques cardíacos e desencadear problemas que podem levar o animal à morte.

Procure evitar tudo isso garantindo condições mínimas de segurança, evitando ambientes conturbados e barulhentos (desde antes do espocar dos fogos), passe-lhe paz e tranqüilidade, e a sensação de que tudo está bem e sob controle.

Lembre-se também que se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Não utilize etiquetas de papel com telefone escrito à caneta, pois ficará ilegível se molhar.

Os Perigos dos Fogos

Fugas - tornando-se animais perdidos, atropelados e que vão provocar acidentes;

Mortes - enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atirando-se de janelas; atravessando portas de vidro; batendo a cabeça contra paredes ou grades;

Graves ferimentos - quando atingido ou sem saber abocanhando um rojão achando que é algum objeto para brincar;

Traumas - com mudanças de temperamento para agressividade;

Ataques - investidas contra os próprios donos e outras pessoas;

Brigas - com outros animais com os quais convivem, inclusive;

Mutilações - no desespero de fugir chegam a se mutilar ao tentar atravessar grades e portões;

Convulsões (ataques epileptiformes);

Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre;

Afogamento em piscinas;

Quedas de andares e alturas superiores;

Aprisionamentos indesejados em porões e em lugares de difícil acesso;

Paradas cardiorespiratórias etc..

Recomendações para Com os Animais

Acomodar os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música;

Fechar portas e janelas para evitar fugas e suicídios;

Dar alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo);

Cobrir gaiolas de pássaros e checar cercados de animais (cabras, galinhas etc.);

Cobertores pesados estendidos nas janela abafam o som, assim como cobertores no chão ou um edredom sobre o animal;

Não deixar muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados pois, na hora dos fogos, eles poderão morder-se uns aos outros, no desespero;

Um pouco antes da meia-noite leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos;

Procurar um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabaram se enforcando em função do pânico;

Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos;

Assim como calmantes naturais que apresentam resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse.

Recomendações para com Gatos

Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário, e prepare para ser o quarto dos gatos no reveillon.

Abra um ou dois armários e coloque cobertores para forrar e formar tocas confortáveis;

Desarrume a cama e coloque cobertores formando tocas; tocas embaixo da cama também são boas;

Feche toda a janela, passe a cortina e, se possível, encoste um colchão na janela para abafar o barulho;

Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para evitar serem derrubados e tudo acabar na maior sujeira;

Tire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada, derramada;

Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;

Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos;

Florais de Bach (Terapeuta Martha Follain)

As essências abaixo, combinadas, funcionam bem tanto para cães quanto para gatos:
rescue + mimulus + aspen + rock rose + cherry plum

Mande fazer em qualquer farmácia de manipulação ou homeopática SEM ÁLCOOL
NEM GLICERINA, e guarde na geladeira (dura todo o vidrinho, apesar de dizerem na farmácia que dura só 2 dias).

Dosagem:
- Para aves pequenas: 2 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;
- Para aves médias: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, pode ser colocada no bebedouro;
- Para cães de pequeno e médio porte e gatos: 4 gotas da fórmula, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha;
- Para cães de grande porte e gigantes: 6 gotas, 4 vezes ao dia, diretamente na boquinha de seu amigão;
- Para cavalos ou animais de grande porte: 30 gotas, 4 vezes ao dia, no bebedouro.

Para se ter absoluto sucesso no tratamento, é interessante que se tenha continuidade no mesmo, não esquecendo de ministrar as gotinhas regularmente. Aconselha-se a começar o tratamento, pelo menos, 5 dias antes do natal e estendê-lo até o dia 3 de janeiro, já que algumas pessoas insistem em prolongar a barulheira!.

EM PAÍSES DA EUROPA SÓ É PERMITIDO SOLTAR FOGOS EM ÁREAS PREVIAMENTE ESTABELECIDAS PARA NÃO PREJUDICAR A FAUNA.

PREVENIR É O IDEAL, POIS SÃO POUCOS OS VETERINÁRIOS DISPONÍVEIS EM DATAS FESTIVAS


Fonte: PEA

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Festas juninas exigem cuidados de donos de animais

Explosão de fogos de artifício pode provocar surdez e até a morte dos pets.
Preocupação com alimentação é importante segundo especialistas.

Patrícia Araújo Do G1, em São Paulo

Animais podem ter diarréia e até morrer por causa de peculiaridades das festas juninas

As viagens para hotéis fazendas durante as festas juninas foram completamente descartadas pela empresária Margarete Esteves, de 40 anos. Até mesmo uma saída de casa durante a noite nesse período se tornou impossível. Tudo desde que Tomy, o Lhasa apso de 6 anos que ela cria em seu apartamento na Chácara Flora, Zona Sul de São Paulo, sofreu uma crise de estresse tão grande durante o estouro de rojões no São João de 2008 que acabou deslocando um olho.

“Ele ficou desesperado. O estresse faz com que ele entre em guarda. E ele é um cão muito tranquilo. A sorte foi que a gente conseguiu socorrer rápido. Foi feita uma cirurgia para reverter [o quadro] e ele conseguiu se recuperar”, conta Margarete.

Depois do sufoco do ano passado, ela decidiu redobrar os cuidados com o cão para o São João deste ano. “Em período de festa, não saio mais de casa. Fico com ele no colo. Também tenho colocado um algodão especial no ouvido dele, para proteger do barulho”, disse.

Embora o deslocamento ocular não seja algo comum, vários outros problemas podem ocorrer com animais de estimação durante o São João. De acordo com a veterinária Tatiana Ferraz e Silva Pelucio, coordenadora para Assuntos Profissionais do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), alguns animais mais frágeis, como pássaros e animais silvestres, chegam a morrer em razão dos fogos. O pânico das explosões também causa paradas cardiorrespiratórias, perdas auditivas e surdez. Outros animais chegam a sofrer alterações de seu ciclo reprodutivo e há histórico de animais que, pelo trauma, mudam de comportamento para sempre.

Para que não ocorram incidentes como os mencionados pela veterinária, é necessário que os donos de pets tomem certos cuidados nesse período. “As comemorações com fogos de artifício são sempre traumáticas para os animais porque os mesmos têm a audição muito mais acurada que a das pessoas”, afirma Tatiana.

Sem brigas
A veterinária aconselha que os donos evitem deixar os bichos juntos no momento das explosões de fogos para que não ocorram brigas e também que não os mantenham acorrentados, pois eles correm risco de enforcamento. Além disso, portas e janelas da casa devem ser recobertos com edredons e outros materiais que ajudem a diminuir o barulho dentro do ambiente em que está o animal.

O diretor do Hospital Veterinário Sena Madureira, na Vila Mariana, Mário Marcondes, aconselha também que o dono separe dentro da casa um local arejado, mas protegido do barulho, para colocar o bichinho. “É importante criar um ambiente que não tenha muito barulho e onde ele se sinta seguro. Algum cômodo mais afastado, que não esteja muito na frente da rua. Também é importante que nesse ambiente não existam objetos em que ele possa se machucar”, afirma.

Ambos os veterinários concordam ainda que os animais devem usar um tipo de algodão parafinado para proteger o ouvido. “Ele é feito em farmácias de manipulação e fica moldado no ouvido para proteger do barulho”, conta Marcondes. O material deve ser feito sob prescrição veterinária.

Problemas alimentares

Mas não são apenas as explosões de fogos que prejudicam os bichinhos nesse período do ano. As comidas dessa época, que tanto despertam a gula dos humanos, também atraem os animais e podem causar de diarréias a graves distúrbios gastrointestinais.

A preocupação com a barriga de Teddy, um Pichon frisé de 11 anos, faz com que a dona de casa Meire Stada Kudler, de 47 anos, não desgrude o olho do cão nesse período do ano. “Ele ama pé-de-moleque, pipoca, e é meio ladrãozinho. Mas ele tem um estômago super sensível. Se eu me descuidar, ele passa mal, tem diarréia”, fala.

Segundo o veterinário Marcondes, a alimentação dos animais não deve ser alterada nessa época. “Essas dietas de doces e salgados são totalmente prejudiciais e podem causar diarréia, vômito, irritação gástrica”. O ideal, segundo ele, é manter a alimentação à base de ração.

“Não dá para ter dó. Eles ficam com o olhinho, pedindo, e as pessoas têm pena, mas não dá para ter ou eles ficam doentes”, aconselha Meire.
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