Pesquisa, pesquisa, pesquisa...
Hi, everybody! Já viram que o MINC aprovou nosso projeto de CD? Pois é, se der certo vai ser um CD histórico(em todos os sentidos): o primeiro CD-conceitual de blues do Brasil, também a primeira Ópera Blues, talvez até do mundo. Procurando google afora não encontrei nenhuma referência a uma ópera blues. Bom, na verdade não ligo muito pra essa questão de ser o primeiro, até porque sei que pelo menos seremos um dos primeiros nisso.
O fato é que ser historiador ajuda bastante na preparação do projeto. Contaremos a história do rei do Delta Blues em dez faixas. As letras das músicas serão intercaladas com textos contextualizantes que farão a ligação entre uma faixa e outra. O encarte terá 20 páginas, incluindo capa, o que nos dá uma liberdade satisfatória pra colocar os atores no palco. Nunca escrevi nada parecido, mas estou tentando visualizar a história como uma peça de teatro. Talvez até sirva pra fazer um musical depois.
Não se sabe muito sobre RJ, mas ainda assim estou pesquisando várias fontes. Como não há muitos livros sobre blues em português(nem tenho cash pra comprar livros importados), a boa e velha internet está me ajudando. Estou fazendo um fichamento do capítulo dedicado ao RJ do livro Blues: da Lama à Fama, do Roberto Muggiati. É um livro introdutório, bastante resumido, mas ainda assim traz mais informações que a maioria dos sites. Enfim, o excesso de detalhes não interessa muito, o texto deve caber nas páginas do encarte do CD e outras informações estarão nos versos das letras das músicas. No fim das contas não se sabe quase nada do rapaz. É o espírito historiador pedindo por textos densos. Isso vicia. Claro, não vou poder mostrar muita coisa do trabalho pra não estragar a surpresa, mas de tempos em tempos divulgo algo em primeira mão por aqui.
Hoje é um bom dia: vamos passar a tarde no estúdio gravando De Cara no Blues, finalmente. O fantasma da zica nos assombra há pelo menos 1 mês. Simplesmente não conseguimos fazer nada além das guias das duas músicas. Muito desencontro e outras coisas que não vale a pena colocar aqui. O fato é que ainda estou com medo: faltam 3 horas para o horário da gravação e estou aqui rezando pra ninguém me ligar pra me dar alguma má notícia. É difícil fazer blues neste estado, amigo(a) leitor(a). Se o RJ, no Mississipi precisou ir à encruzilhada pra fazer um bom blues, imagine o que um cara no interior da Bahia deveria fazer...
Vejo vocês mais tarde, espero que com boas notícias.
O fato é que ser historiador ajuda bastante na preparação do projeto. Contaremos a história do rei do Delta Blues em dez faixas. As letras das músicas serão intercaladas com textos contextualizantes que farão a ligação entre uma faixa e outra. O encarte terá 20 páginas, incluindo capa, o que nos dá uma liberdade satisfatória pra colocar os atores no palco. Nunca escrevi nada parecido, mas estou tentando visualizar a história como uma peça de teatro. Talvez até sirva pra fazer um musical depois.
Não se sabe muito sobre RJ, mas ainda assim estou pesquisando várias fontes. Como não há muitos livros sobre blues em português(nem tenho cash pra comprar livros importados), a boa e velha internet está me ajudando. Estou fazendo um fichamento do capítulo dedicado ao RJ do livro Blues: da Lama à Fama, do Roberto Muggiati. É um livro introdutório, bastante resumido, mas ainda assim traz mais informações que a maioria dos sites. Enfim, o excesso de detalhes não interessa muito, o texto deve caber nas páginas do encarte do CD e outras informações estarão nos versos das letras das músicas. No fim das contas não se sabe quase nada do rapaz. É o espírito historiador pedindo por textos densos. Isso vicia. Claro, não vou poder mostrar muita coisa do trabalho pra não estragar a surpresa, mas de tempos em tempos divulgo algo em primeira mão por aqui.
Hoje é um bom dia: vamos passar a tarde no estúdio gravando De Cara no Blues, finalmente. O fantasma da zica nos assombra há pelo menos 1 mês. Simplesmente não conseguimos fazer nada além das guias das duas músicas. Muito desencontro e outras coisas que não vale a pena colocar aqui. O fato é que ainda estou com medo: faltam 3 horas para o horário da gravação e estou aqui rezando pra ninguém me ligar pra me dar alguma má notícia. É difícil fazer blues neste estado, amigo(a) leitor(a). Se o RJ, no Mississipi precisou ir à encruzilhada pra fazer um bom blues, imagine o que um cara no interior da Bahia deveria fazer...
Vejo vocês mais tarde, espero que com boas notícias.
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