NENÊ TRIO

Nenê Trio

O baterista Nenê tem uma das carreiras mais bem-sucedidas da música brasileira. Fez parte do Quarteto Novo, ao lado de Hermeto Pascoal, Theo de Barros e Heraldo do Monte, e acumula em seu currículo participações em discos antológicos como “Sanfona” (1981), de Egberto Gismonti, “Ao Vivo em Montreaux” (1979) de Hermeto Pascoal , “Clube da Esquina 2″ (1978) com Milton Nascimento, e “Falso Brilhante” (1976), de Elis Regina. Aos 40 anos de carreira e 11 discos lançados em carreira solo, o baterista dedica-se ao projeto “Nenê Trio”, de composições indéditas, ao lado de Alberto Luccas (baixo) e Irio Jr. (piano) - um encontro original, moderno e inventivo. Noite de jazz brasileiro de alto nível - imperdível!

Nascido em Porto Alegre, Realcino Lima Filho, ou “Nenê”, como é conhecido, começou a tirar seus primeiros sons de um pequeno pandeiro de plástico, daqueles de brinquedo, e foi logo incentivado pelos pais, que eram amantes da música. Depois de algum tempo, o pai comprou-lhe um acordeom, instrumento com o qual Nenê começou a tocar em bandas de baile com apenas 15 anos de idade. Quando a banda se desfez, Nenê, que já estava de olho na bateria, na hora da partilha conseguiu o que queria. Passou a estudá-la freneticamente a bateria e uns dois anos mais tarde partiu para São Paulo acompanhado de um contrabaixista e do pianista Cidinho Teixeira, hoje radicado em Nova Iorque. Foi em SP que Nenê foi apresentado a Hermeto Pascoal, e, com a ida de Airto Moreira, então baterista do Quarteto Novo, para os Estados Unidos, Nenê se candidatou a entrar para a banda. Foi imediatamente aceito, passando a integrar o histórico quarteto.

Com a dissolução do quarteto, passou a integrar o novo grupo de Hermeto, mudando-se para o Jabur, no Rio, onde faziam rotinas de mais de oito horas diárias de ensaio. Com o mestre, gravou dois discos antológicos, Zabumbê-bum-a e Hermeto Pascoal ao vivo em Montreux, excursionando pela América Latina, Europa e Ásia. Dois anos mais tarde é convidado por Egberto Gismonti a integrar sua Academia de Danças. No mesmo ano viaja para Europa para gravar o álbum de Egberto, Sanfona, lançado pelo selo ECM. Participou da turnê de divulgação do disco, apresentando-se em 45 países, sendo o último show em Paris onde instalou-se e viveu pelos próximos doze anos. Lá grava seu primeiro álbum, “Bugre”, eleito pela conceituada revista francesa JazzHot como um dos dez melhores discos do ano - fato que lhe abriu portas, conquistou o respeito dos franceses e o levou a tocar com os músicos mais representativos daquele país.

Na Europa, participou de diversos trabalhos, incluindo um convite para compor, arranjar e reger a Orquestra Nacional de Jazz da Dinamarca. Em suas visitas ao Brasil, tocava, arranjava e compunha para o grupo Pau Brasil. Nenê já deu algumas voltas ao mundo, acompanhado de formações de dar água na boca, em trio ao lado de Hermeto ao piano e Arismar do Espírito Santo no contrabaixo, com Elis Regina, Milton Nascimento, e um quarteto formado por ele, Egberto Gismonti, Charlie Haden e o famoso guitarrista francês Michel Portal.

“Embora tenha ouvido bastante jazz, minhas influências são bem brasileiras. Tenho um pouquinho de cada um com quem trabalhei. Junto tudo isso e apresento de maneira autoral no meu trabalho”, afirma Nenê, um ícone da bateria brasileira.

Nessa noite de quinta feira, Nenê vem ao nosso palco com seutrio, projeto que nasceu em 2001 e é formado por Alberto Luccas no baixo acústico e Írio Jr. no piano.

Im-per-dí-vel!

Horário da casa: das 20h à 2h.
Antes das 22h30: “Para os ouvintes”
- Silêncio durante o show.
- Show: das 21h45 às 22h30.
Após as 22h30: “Jazz Bar”
- Ambiente informal, conversas, fofocas e cochichos permitidos.
- Show: das 23h30 à 0h45.
Valor da entrada: 25 reais.
Até 21h30 (15 minutos antes do início do show): 15 reais.
Coloque seu nome na lista de desconto, chegue após as 22h30 e ganhe 10 consumíveis. Clique para lista de desconto
Não aceitamos cartões (por enquanto).
Reservas através do email contato@jazznosfundos.net
(limitadas a 5 mesas por show e válidas até 21h15).

Na Sexta, 14/10
DJALMA LIMA

Djalma Lima

Djalma Lima é guitarrista de técnica e sensibilidade invejáveis. Começou a tocar na noite paulistana com apenas 17 anos, escolou-se no jazz e desde então já se apresentou no Chivas Jazz Festival (com o Lee Konitz Nonet) e no Rio-Havana-NewYork Jazz Festival, além de ter sido o guitarrista da Soundscape Big Band durante 7 anos. Seu primeiro disco, “Quinteto”, traz um trabalho pontuado pelo jazz americano, mas profundamente marcado pela música brasileira, música oriental, rock e improvisação coletiva - um deleite para os ouvidos. Com JP Barbosa (sax), Bruno Migotto (baixo) e Bob Wyatt (bateria).

Djalma Lima iniciou seu aprendizado em música aos sete anos. Aos nove ganhou seu primeiro violão e aos doze, foi a guitarra. Começou a tocar profissionalmente na noite paulistana aos dezessete anos e, aos vinte e dois, passou a atuar no cenário jazzístico paulista. De lá para cá, Djalma Lima já se apresentou ao lado de expressões da música instrumental brasileira (e internacional). Atualmente o guitarrista é colaborador da Soundscape Big Band, Quarteto e Noneto do baterista Bob Wyatt, Quarteto Acepipe (do saxofonista Samuel Pompeo), além de seu próprio grupo, o Djalma Lima Quinteto.

Dentre suas colaborações em diferentes grupos destacam-se o Lee Konitz Nonet, no Chivas Jazz Festival (maio de 2003), a apresentação no Rio-Havana-New York Jazz Festival ao lado de Bocato e Frank Colon (Moscou, novembro de 2004) e os sete anos ao lado da Soundscape Big Band.

Além de instrumentista, Djalma Lima exerce atividades didáticas desde 1998, ministrando aulas, cursos e workshops em diferentes instituições de ensino e festivais do Brasil. Atualmente é professor de guitarra na Escola Superior de Música da Faculdade Cantareira.

Djalma toca guitarra com o talento e a sensibilidade de poucos, e faz um jazz que dá gosto de ouvir: venha degustar!

Com João Paulo Barbosa no sax, Bruno Migotto no baixo eBob Wyatt na bateria.

Horário da casa: das 20h à 2h.
Antes das 22h30: “Para os ouvintes”
- Silêncio durante o show.
- Show: das 21h45 às 22h30.
Após as 22h30: “Jazz Bar”
- Ambiente informal, conversas, fofocas e cochichos permitidos.
- Show: das 23h30 à 0h45.
Valor da entrada: 25 reais.
Até 21h30 (15 minutos antes do início do show): 15 reais.
Coloque seu nome na lista de desconto, chegue após as 22h30 e ganhe 10 consumíveis. Clique para lista de desconto
Não aceitamos cartões (por enquanto).
Reservas através do email contato@jazznosfundos.net
(limitadas a 5 mesas por show e válidas até 21h15).

No sábado, 15/10
BINA COQUET

Bina Coquet

Residente no eixo São Paulo - Nova York, o guitarrista Bina Coquet desbrava as fronteiras do jazz sem cerimônia. Em 2003 formou o projeto “Samba de Gringo”, que fez sucesso ao tocar clássicos do samba com a sonoridade dos Hammond Trios dos anos 60. Seu mais novo projeto, “Batuque Manouche”, é uma parceria com pianista norte americano Ian McDonald e faz uma mescla irreverente de jazz cigano (Gipsy Jazz, com forte influência de Django Reinhardt), jazz americano e muito samba. Pra completar o time, três representantes da cena do choro paulistano: Roberta Valente (pandeiro), “Stanley do Clarinete” e Leo Rodrigues (percussão). Noite pra dançar!

O guitarrista e compositor Bina Coquet nasceu no Rio de Janeiro e cresceu na cidade de São Paulo, mas desde de 2002 vive entre Sao Paulo e NY. Lá, tocou e gravou com músicos de diversos lugares do mundo, em locais tão diversos quanto bares no Harlem e a sede da ONU. Tocou e foi aplaudido por músicos como George Benson, Lonnie Smith, Russel Malone e Peter Bernstein. No Brasil, o guitarrista tocou com a Banda Mantiqueira, Hermeto Pascoal, Arismar do Espirito Santo, Eric Alexander, Seleno Clarke, entre outras referências da música instrumental brasileira.

Em 2003, criou, ao lado do pianista e organista Ehud Asherie, o projeto “Samba de Gringo”, projeto elogiado pela crítica e que tem hoje 2 CDs lançados.

Recém-chegado ao Brasil, Bina apresenta seu mais novo projeto: “Batuque Manouche”, uma parceria com o pianista norte americano Ian McDonald. Ian é músico atuante na cena Jazzística de NY e já tocou com Pat Martino, Clark Terry, Jeff Tain Watts e outros.

Bina e Ian apresentaram-se durante 1 ano em NY no “Little Branch”, onde faziam uma fusão de Choro, Sambas, Xotes com muita improvisação - Ian com sua linguagem mais jazzística e Bina com seu modo de tocar que batizou de “Batuque Manouche”, uma mistura bem brasileira baseada do violão Manouche (Gypsy Jazz), estilo que ganhou fama nas mãos do cigano Django Reinhardt entre as décadas de 30 e 50.

Nessa noite, eles vêm ao nosso palco acompanhados por três representantes da cena do choro paulistano: Roberta Valente, pandeirista do grupo Choro Rasgado, que já tocou com grandes nomes como Yamandu Costa, Guinga, Wilson das Neves, D. Ivone Lara, Maurício Carrilho e muitos outros, “Stanley do Clarinete” que atua com Zé Barbeiro (um dos maiores violonistas 7 cordas do Brasil) e Leo Rodrigues, percussionista que toca com Antônio Nobrega, Dona Inah, e já acompanhou Carlos Malta, Gabriel Grossi, Nelson Ayres, Laércio de Freitas, Oswaldinho do Acordeon, Toninho Ferraguti e outros.

Bina, que se considera “órfão de raízes”, vai trazer ao nosso palco uma amostra do seu Batuque Manouche - uma mistura muito bem temperada de samba, choro, jazz e música cigana. No repertório, clássicos de Jacob Do Bandolim, Dorival Caymmi, Cartola, Nelson Cavaquinho, Pixinguinha, Django Reinhardt, Luis Gonzaga… Noite pra dançar!

Horário da casa: das 20h à 2h.
“Jazz Bar” a noite toda
- Ambiente informal, conversas, fofocas e cochichos permitidos.
- Show: das 21h45 às 23h00 e das 23h30 às 0h45.
Valor da entrada: 25 reais
Até 21h30 (15 minutos antes do início do show): 15 reais.
Não aceitamos cartões (por enquanto).
Reservas através do email contato@jazznosfundos.net
(limitadas a 5 mesas por show e válidas até 21h15).
Este texto não foi escrito pelo DistintivoBlue.com e é de inteira responsabilidade da produção do evento.
Fonte: Jazz nos Fundos