Na terça, 22/05: PROJETO AMASSUNO
Kleber Benigno, Márcio Jardim e Nazaco Gomes formam o Trio Manarí, grupo paraense que coloca em cada batuque um pedaço da cultura amazônica. De ouvidos atentos, o grupo pesquisa o universo do negro, do índio e do caboclo marajoara e deles garimpa material sonoro - timbres, ritmos, cantos - que são sua fonte de inspiração. O contrabaixista Rubem Farias tem, por outro lado, um som urbano e enérgico. Músico desde os 6 anos de idade, o baiano já tem 5 discos autorais gravados e se destaca tocando ao lado de grandes músicos como Filó Machado, Gilberto Gil e Bocato. Desse contrastante encontro nasceu o Projeto Amassuno, que nessa noite de terça feira vem ao nosso palco lançar seu primeiro disco. Belíssimo trabalho, venha ouvir de perto!
Na quinta, 24/05: HENRI GRINDL
O belga Henri Greindl é guitarrista, baixista, cavaquinista, compositor, arranjador, engenheiro de som e produtor. Em plena atividade como instrumentista e produtor, fundou em 97 um selo independente chamado "Mogno Music", considerado o melhor selo de música contemporânea da Bélgica da atualidade. Henri encontrou sua identidade musical sob a influência da nata do jazz, da música brasileira, do rock progressivo dos anos 70 e de compositores clássicos. Multi-instrumentista inquieto e considerado para alguns o mais brasileiro dos músicos belgas, ele mistura todas essas raízes no seu trabalho autoral. Noite de jazz de alto nível com Vitor Alcântara e Da Do nos saxes e flautas, Zeli no contrabaixo e Alexandre Damasceno na bateria.
Na sexta, 25/05: CUBOP: GRUPO CENTRO HABANA
O Grupo Centro Habana é formado por músicos brasileiros e cubanos que se reuniram para promover uma interessante fusão no universo do jazz latino. No repertório, composições de Paquito d’ Rivera, Chucho Valdez, Carlos Santana, Mongo Santa Maria, Chano Pozo e Dizzy Gillespie, sempre mesclando a tradicional influência cubana com o jazz e a música brasileira. Com Rodrigo Bento no sax, Ricardo Castellanos (Cuba) no piano, Liander Lobo (Cuba) no baixo, Franklin dos Santos e Enio di Bonito na percussão e Fernando Gonzales (Cuba) na bateria. Pra dançar!
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No sábado, 26/05: TITO MARTINO JAZZ BAND
Atendendo a pedidos, volta ao nosso palco a animadíssima Tito Martino Jazz Band: quem conhece, sabe o que isso quer dizer. Noite pra se esbaldar ao som da época em que jazz era feito pra dançar! Um repertório inspirado no Jazz Tradicinal e repleto de clássicos de Duke Ellington, Louis Armstrong, Benny Goodman, George Gershwin, Nat “King” Cole, George Lewis (o clarinetista ídolo do Woody Allen) e outros mestres do jazz, tocados com alegria e com improvisos contagiantes. Noite alegre pra arrematar o fim de semana em ótimo astral!
Na galeria: GABRIEL KIELING
Gabriel Kieling é arquiteto. Nasceu e cresceu no centro de São Paulo. A cidade sempre teve grande influência em sua vida e consequentemente em suas obras. Encontrou no desenho o seu maior refúgio, e desejando buscar novas referências para seu trabalho, adentrou diversas vertentes das artes plásticas, passando pela Xilogravura, Stencil e Serigrafia. A rua fez parte de um processo natural, onde a ânsia de se expressar o fez buscar uma escala maior que a do papel. Começou sua trajetória através do Lambe-lambe e posteriormente ingressou no mundo do Grafite. A cidade tornou-se, então, um suporte infinito para seu trabalho. Seus traços remetem desde a arte oriental à arte de cordel. Suas influências mais fortes são artistas como Klimt e Shiel, além de diversos artistas urbanos. O preto e branco de sua arte expõe os opostos, o contraste do dia e da noite, o dilema da vida e da morte, a dualidade do universo, a harmonia e o caos... Curadoria: Jefferson Jesus Diego.
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